Em comício em Campinas, o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, citou há pouco a série de obstáculos que enfrentou em seu mandato. Entre eles, mencionou “a maior crise de falta dágua em 90 anos” no Brasil, uma guerra que levou o preço dos combustíveis a disparar e o dos alimentos a subir. Momentos antes, o chefe do Executivo havia mencionado a pandemia de coronavírus. “Fizemos a nossa parte, fomos negociar fertilizantes com o governo russo, fomos muito criticados como sempre pela esquerda brasileira, mas garantimos a segurança alimentar para vocês e para mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo que vivem do nosso agronegócios”, afirmou.

Na sequência, Bolsonaro disse que combateu a inflação junto ao Parlamento e que propôs diminuir impostos federais do diesel, da gasolina, do álcool e do gás de cozinha. “Tivemos sucesso, estamos andando agora no terceiro mês com deflação, com inflação negativa, o que não acontece em nenhum país do mundo”, comparou.

O candidato voltou a dizer que o Brasil tem hoje uma das gasolinas mais baratas do mundo. “Quando tratamos da gasolina no Senado Federal, todos os senadores do PT votaram contra a redução dos preços dos combustíveis. Quando valoramos o Auxílio Brasil aos mais necessitados na Câmara, todos os deputados do PT também votaram contra”, acusou. “Eles sempre foram do quanto pior, melhor, só que nós vencemos e o reflexo está aí” acrescentou, mencionando que o litro da gasolina pode ser comprada abaixo de R$ 5,00 e o do etanol, abaixo de R$ 4,00.