O presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu no primeiro bloco a medida aprovada durante sua gestão para redução dos combustíveis e acusou os partidos de esquerda de terem votado contra a medida. “Nós não demos canetada para baixar preço dos combustíveis como eles faziam no passado”, provocou Bolsonaro, ao citar o alto endividamento da Petrobras durante as gestões PT.

Em resposta, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou o adversário de ter reduzido o ICMS dos Estados sobre combustíveis “por covardia”. Ele disse que Bolsonaro não teve coragem de “dar uma canetada” nos preços das estatais por medo dos acionistas. “Ele poderia ter feito isso reduzido preços dos combustíveis sem quebrar os Estados”, disse.

A estratégia de classificar o adversário como “mentiroso” a partir de pautas econômicas foi predominante no primeiro bloco do debate da TV Globo. Em diversas vezes, Bolsonaro exaltou dados econômicos do seu governo e cobrou Lula a desmentir a tese de que seu novo governo promoveria a redução do salário mínimo, o fim do 13º e das férias. Já Lula afirmou que o presidente é o maior “mentiroso” em todas as respostas dadas.