05/08/2022 - 11:27
O Brasil acaba de atingir a marca de 17 gigawatts (GW) de potência instalada de energia solar, uma fonte que desde fevereiro deste ano tem crescido 1 gigawatt por mês, informou a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) nesta sexta-feira, 5.
Entre sistemas de grande porte e instalações em telhados, fachadas e pequenos terrenos, a chamada geração distribuída (GD), a energia solar corresponde a 8,4% da matriz elétrica do País, ficando atrás apenas das usinas hidrelétricas e eólicas, sendo hoje a terceira principal fonte de geração de energia elétrica do Brasil.
Somadas as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia, a fonte solar ocupa o terceiro lugar na matriz elétrica brasileira, à frente das termelétricas movidas a gás natural e biomassa.
Segundo a Absolar, desde 2012 já foram investidos R$ 90,5 bilhões no setor, gerando R$ 24,6 bilhões em arrecadação para o governo e mais de 514 mil empregos. Isso também evitou a emissão de 25,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, informa a entidade.
“A fonte (solar) ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, avalia o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia.
Ele destaca que as usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores.
O Brasil possui aproximadamente 5,3 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. No segmento de geração própria de energia (GD), são mais de 11,9 GW de potência instalada da fonte solar. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.