21/10/2015 - 12:18
Na disputa com a França, o Brasil levou a melhor e a equipe equestre de salto triunfou em Arezzo, na Itália, conquistando a medalha de ouro na Copa das Nações, no início de setembro. O time do técnico Jean-Maurice Bonneau (ao centro), formado por Marlon Zanotelli, Bernardo Alves, Karina Johannpeter e Yuri Mansur, terminou a prova com apenas 12 pontos perdidos, desempenho idêntico ao da equipe francesa. No desempate, com apenas um cavaleiro de cada país, Marlon completou o percurso de 1,60 m em 34s66 com uma falta. O atleta francês falhou duas vezes. Com a conquista, o Brasil se tornou bicampeão na prova. A primeira vez foi em 2013.
Dobradinha campeã
Além de serem destaques da final do Bocal de Ouro, em abril deste ano, o cavalo JA Libertador e a égua Jotace Utopia foram os grandes campeões da raça crioulo do Freio de Ouro 2015. O evento, feito pela Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Crioulo durante a Expointer, terminou no dia 6 de setembro, em Esteio (RS). Libertador (foto), da fazenda Santa Edwiges, de São Lourenço do Sul (RS), foi montado pelo ginete Milton Castro, e Utopia, da cabanha Jotace, de Barra do Quaraí (RS), foi montada por Raul Lima.
Potro do Futuro
No início de setembro, o campeonato Potro do Futuro e a Copa WV de Velocidade distribuiu R$ 320 mil em provas de tambor e baliza. O evento foi no haras Raphaela, em Tietê (SP). Além das competições, o criador de quarto de milha Wilson Dosso, do haras WV, de Mariápolis (SP), promoveu um leilão de 32 lotes que faturou R$ 1,13 milhão. O mais caro saiu por R$ 96 mil, pagos por Adilson José de Almeida, da Estância 4M, na compra de um embrião.
Laço quartista na Expointer
O Núcleo Sul de Criadores de Cavalo Quarto de Milha, juntamente com a associação brasileira da raça, realizou durante a Expointer, em Esteio (RS), o 8º Congresso de Laço Técnico e Laço Comprido Individual. O evento, com uma série de competições, reuniu cerca de 200 atletas profissionais e amadores que concorreram a R$ 110 mil em prêmios.
Cânter
Os esportes com cavalos têm um novo aliado, o “Manual de boas práticas para o bem-estar animal em competições equestres”, feito pela Câmara Setorial de Equideocul-tura, do Ministé-rio da Agricultura. Lançada na Expointer, a publicação é a primeira sobre o tema, no País. Segundo Rodrigo Teixeira, superintendente do serviço de registro genealógico da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Crioulo (ABCCC), o manual é um avanço para o setor.
Qual a importância do manual?
É o primeiro passo para que as entidades que organizam eventos equestres no País tenham uma conduta linear no desenvolvimento de suas provas.
Como ele pode ajudar?
O manual não é uma lei, mas lista os deveres das associações que estão na vanguarda, permitindo, com o seu exemplo, que todos os interessados possam saber quais rumos a seguir.
Entre os temas discutidos, qual o mais importante?
O conjunto de medidas é o que conta, como os cuidados com transporte, acomodação, locais de competição, responsáveis técnicos e arreamento. Além das associações, a rotina destas práticas irá nortear, também, o trabalho das demais entidades.
Houve algum tipo de participação da ABCCC?
Sim, porque a entidade faz parte da Câmara Setorial de Equideocultura, juntamente com outras entidades. Essa união serviu para a troca de experiências na condução do processo de criação do manual.