O mês de maio foi bastante positivo para o agronegócio brasileiro, que alcançou um crescimento no faturamento com as exportações de carne bovina de 18%, subindo de US$ 521,2 milhões em 2013 para US$ 615,3 milhões neste ano.
A marca é a segunda melhor registrada em 2014, tendo sido impactada positivamente pela alta de 7,1% do preço médio da carne nacional – em média, cada tonelada do produto rendeu US$ 4.685,33 no mês passado, contra US$ 4.374,91 em maio de 2013. Em volume, o país negociou 10,2% mais carne, atingindo a marca de 131,3 mil toneladas, ante 119,1 mil em maio de 2013.

Entre os maiores importadores dos produtos brasileiros, destaque para a Venezuela, que comprou 292,4% mais carne que em maio do ano passado, e a Líbia, que chega ao ranking dos “top 10” com 171% de crescimento. Em volume
e fatura, o maior importador foi Hong Kong com fatura de US$ 139,8 milhões para 32,8 mil toneladas de carne, seguida pela Rússia com US$ 113,3 milhões para 26,4 mil toneladas. A Venezuela aparece em terceiro lugar ( US$ 98,6
milhões para 18,5 mil toneladas, e a União Europeia em quarto com US$ 72,2 milhões para 9,7 mil toneladas.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2014, o País exportou um volume 12,9% superior (636 mil toneladas) que no igual período do ano passado (563,2 mil toneladas). A indústria brasileira faturou 11,9% a mais entre janeiro e maio deste ano, somando US$ 2,815 bilhões, contra US$ 2,514 bilhões em 2013.  A carne in natura é a categoria mais representativa nas exportações. Entre janeiro e maio de 2014 atingiu um faturamento superior a US$ 2,266 milhões e volume de 503,6 mil toneladas – incremento respectivamente de 13,6% e 15,3%. “Além das boas notícias nas exportações, o mês de maio também registrou outras duas excelentes notícias para a pecuária brasileira. A Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) anunciou oficialmente o reconhecimento dos estados da região nordeste e parte do Pará como livres de febre aftosa e ratificou o status de risco insignificante para a BSE no Brasil”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC). Com o anúncio, Pernambuco, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e a região Norte do Pará estão livres para exportar carne bovina.