As exportações de carne suína do Brasil totalizaram 144 mil toneladas em outubro, o segundo maior resultado mensal da história do setor, com alta de 10,1% sobre o total do mesmo período do ano passado, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

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O volume exportado pelo Brasil, quarto exportador mundial, só ficou abaixo do recorde registrado em setembro, quando os embarques somaram mais de 150 mil toneladas.

O aumento das exportações em outubro foi impulsionado principalmente pela demanda das Filipinas, que compensou uma queda vista na China.

Os filipinos importaram 46,3 mil toneladas de carne suína em outubro, volume 21% maior em relação ao registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida está o Japão, com 10,7 mil toneladas (+5,9%), México, com 10,05 mil toneladas (+27,1%), China, com 10,03 mil toneladas (-47,6%), Hong Kong, com 8,4 mil toneladas (-1,3%), Chile, com 7,8 mil toneladas (-17,8%), entre outros, segundo números da ABPA.

“Temos visto um forte incremento da capilaridade das exportações de carne suína, com importantes mercados mundiais ganhando mais representatividade dentre os destinos dos embarques brasileiros, como é o caso do Japão e do México”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.

“Os resultados alcançados até aqui consolidam a projeção de crescimento traçada pelo setor para o ano de 2025, com perspectivas positivas que deverão se seguir até o próximo ano”, acrescentou.

Considerando todos os produtos, entre in natura e processados, a receita atingiu US$ 343,6 milhões em outubro, também o segundo melhor desempenho, com avanço de 9,7% na mesma comparação.

No acumulado do ano até outubro, as exportações brasileiras de carne suína totalizaram 1,266 milhão de toneladas, aumento de 12,9%. Em receita, a alta acumulada chega a 22,7%, com US$ 3,046 bilhões, disse a ABPA.