O País registrou uma taxa de informalidade de 38,9% no mercado de trabalho no trimestre até novembro de 2022. Havia 38,808 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

Em um trimestre, 499 mil pessoas deixaram de atuar como trabalhadores informais. A geração de vagas no período totalizou 680 mil, ou seja, foi composta por ocupações formais.

“Ou seja, ela (ocupação) não foi impulsionada pela informalidade. Muito pelo contrário, a informalidade até mesmo caiu”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. “O que levou à queda dos informais foi a retração do conta própria sem CNPJ.”

Em um trimestre, embora tenha aumentado o número de empregados sem carteira assinada no setor privado e o de empregadores sem CNPJ, houve uma redução de 563 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ.

A queda na informalidade em um trimestre foi de 1,3%. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais cresceu 0,6%, 229 mil pessoas a mais atuando nessa condição. Embora a taxa de informalidade esteja se retraindo, a população no trabalho informal “é muito grande”, ponderou a coordenadora do IBGE.