A Conab agora estima uma safra de 167,4 milhões de toneladas, 13,3% a mais que no ciclo anterior – e parte do mercado suspeita que o número pode ainda ser maior.

Somando a soja ao milho, algodão e outros grãos, o Brasil pode atingir pela primeira vez o número extraordinário de 328 milhões de toneladas — quase três vezes a produção de 20 anos atrás. Mas a colheita farta não significa necessariamente festa na fazenda.

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Esta é a terceira safra em que as margens seguem apertadas para os produtores de grãos. A XP estima que nesta safra o lucro líquido com a soja deve ser de R$ 1.695 por hectare, considerando a produção em terras próprias. Se for uma área arrendada, sobram menos de R$ 300 por hectare.

No caso dos produtores alavancados, a conta já ficou no vermelho – mas ainda assim a situação está bem melhor se comparada à safra 2023/2024, quando o prejuízo líquido por hectare foi de R$ 465 na soja e de R$ 577 no milho.

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