18/08/2016 - 14:54
A Bunge Brasil, uma das maiores empresas de agronegócio e alimentos do país, melhorou seu desempenho ambiental nas três áreas de negócios onde atua (Agronegócio, Açúcar & Bioenergia e Alimentos & Ingredientes), segundo dados publicados na 13ª edição do Relatório de Sustentabilidade. Em 2015, a empresa investiu mais de R$ 24 milhões em ações de proteção e gestão ambiental, sendo R$ 14 milhões aplicados nas unidades de agronegócio.
Um dos desafios da companhia é reduzir o consumo de água, insumo utilizado diretamente nos processos produtivos. Durante o ano de 2015, a unidade da Bunge em Araçatuba, que é responsável pela produção de atomatados e molhos prontos, conseguiu reduzir em mais de 80% o consumo da água e, por consequência, reduziu também a captação de água do rio Ribeirão Baguaçu.
O projeto desenvolvido mudou a forma como a água era captada e o resultado foi surpreendente. Para se ter ideia, em 2014, no período de safra, foram consumidos aproximadamente 1.615.000 m³, enquanto que, em 2015, após a implementação do projeto, captou-se 300.000 m³.
Outro sucesso apontado no relatório refere-se ao descarte consciente que a Bunge promove por meio do projeto Soya Recicla, programa referência em reciclagem de óleo de cozinha usado, que comemora 20 anos em 2016 e se consolida como a maior rede de coleta de óleo voluntária do país.
Com 2.188 pontos ativos para entrega do óleo em São Paulo e no Ceará, o projeto recolheu em 2015 mais de 800 toneladas de óleo usado, o que representa um crescimento de 21% comparado ao ano anterior. Desde sua criação em 2006, o programa já coletou mais de três milhões de quilos de óleo de vegetal pós-consumo.
Por ter como meta a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), a Bunge investe na redução do consumo de energia de suas unidades industriais, bem como na adoção de uma matriz energética renovável. Em 2015, a empresa continuou produzindo 100% da energia elétrica que é consumida em seus processos industriais. Essa energia é gerada por meio do bagaço da cana-de-açúcar nas oito usinas da Bunge, em um processo conhecido como cogeração. Além disso, 94% da matriz energética da empresa é proveniente de fontes renováveis.
Outro ponto que merece destaque é o bloqueio de produtores rurais que não cumprem com compromissos ambientais ou sociais, como questões trabalhistas, moratória da soja e embargos do IBAMA. Ao final de 2015, 195 produtores estavam bloqueados, um número 46% menor no comparativo com o ano de 2013, demonstrando que a cada ano a cadeia produtiva está mais comprometida com as questões da sustentabilidade.
“Considerando nossos 110 anos de presença no Brasil, caracterizados pelo compromisso com a sustentabilidade, esses resultados demonstram que as nossas iniciativas estão no caminho certo, permitindo manter o equilíbrio da nossa atuação junto a todos os stakeholders da empresa”, afirma Martus Tavares, vice-presidente de assuntos corporativos da Bunge Brasil.
Divulgado desde 2014 na versão online, o relatório de sustentabilidade da Bunge Brasil tem em média 70 mil acessos por ano. “Optamos por esse formato digital, pois além de ser mais sustentável, é prático e interativo. Você consegue localizar tudo de forma mais rápida”, conclui Tavares. O documento completo está disponível no site: http://www.bunge.com.br/sustentabilidade/2016. Fonte: Ascom