09/06/2015 - 11:29
Foram quatro dias de provas para definir os vencedores do 16º Bocal de Ouro, prova encerrada no dia 12 de abril, em Esteio (RS), uma das classificatórias ao Freio de Ouro, em agosto no mesmo local. Entre as fêmeas, o primeiro lugar ficou com a égua Jotace Utopia, do criador João Cantarelli, de Uruguaiana. Dos machos, o destaque foi para outro animal gaúcho, JA Libertador, do criador José Antônio Anzanello, de São Lourenço do Sul . Para o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, José Luiz Laitano, o Bocal tem servido para avaliar os futuros campeões. “A prova tem apontado favoritos para a grande final”, diz Laitano. A competição recebe apenas animais estreantes no Freio de Ouro.
Horse Week em São Paulo
Com objetivo de reunir criadores e raças de todo o País, o pecuarista e criador de quarto de milha, Valdomiro Poliselli Júnior, da VPJ Agropecuária, e Raphael Simone Neto, da agência AC Arte Comercial, promovem neste mês, entre os dias 13 e 17, o 1º Horse Week, em Jaguariúna (SP). O evento contará com provas equestres, galeria de garanhões, shows, leilões e um congresso. “Vamos realizar um grande encontro para gerar conhecimento e negócios.” diz Poliselli.
Escola de campões
Em abril, o Clube Hípico de Santo Amaro, na capital paulista, iniciou um projeto visando a formação de novas gerações de cavaleiros e amazonas. Batizado de Equitakids, o projeto tem por objetivo ajudar crianças, a partir de dois anos de idade, a interagir de forma lúdica com os equinos. Para a entidade, independentemente da futura modalidade esportiva que venham a escolher, trata-se de uma maneira objetiva de descobrir novos talentos para o hipismo.
Quarto de milha chipado
Desde o ano passado, a Associação Brasileira de Quarto de Milha vem incentivando a microchipagem dos animais de competição. A tecnologia, além de facilitar a identificação dos equinos, garante maior segurança e confiabilidade nos resultados das provas. No entanto, até agora, sua aplicação aconteceu de forma aleatória. Para estimular a proliferação dos chips, a entidade decidiu, no mês passado, que a partir do 36º Potro do Futuro e da 9ª Copa dos Campeões, marcados para o período de 12 a 18 de outubro, em Avaré (SP), os animais sem chip não poderão participar dos eventos.
Cânter
Os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, contarão com quatro equipes de veterinários especializados em equinos, das quais uma será preparada pelo Brasil. Neste mês, a Federação Equestre Internacional (FEI) e a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), presidida pelo criador Luiz Roberto Giungi, reúnem em São Paulo 120 profissionais para o FEI Vet Course Brazil 2015.
É primeira vez que esse tipo de curso acontece no País?
Com essa magnitude, sim. Esse será o maior evento, justamente por causa da Olimpíada. Mas, em geral, preparamos os médicos veterinários para as competições mais importantes.
Para que serve essa preparação?
Os veterinários estarão a postos para atender a todas as equipes da América Latina que vierem ao Brasil. A reciclagem é importante para alinhar as ações desse grupo.
Quais os temas que mais interessam aos veterinários?
O controle de doping e o que chamamos de jogo limpo entre os atletas são os temas mais visados. Eles dizem muito sobre o bem-estar dos animais e a ética dos cavaleiros.
Qual a principal atração do evento?
O inglês John McEwen, não apenas por ser o presidente do comitê veterinário da FEI, mas porque também acompanha as principais provas mundiais equestres e é muito respeitado na comunidade internacional.