O relator-geral do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), disse quarta-feira, 21, ter feito o possível para “adequar” seu parecer ao novo governo. Como já fez em ouras oportunidades, ele reiterou que os valores previstos para 2023 sem a aprovação da Proposta de Emenda da Transição são “inexequíveis” e, se a PEC for aprovada, “será razoável”.

Ele disse que o Senado deve aprovar ainda hoje a mesma versão da PEC avalizada há pouco pela Câmara e destacou: “Espero que as coisas tenham acontecido da melhor maneira”.

Comemorando a aprovação do texto, o senador destacou que, sem a proposta, “beneficiários do Auxílio Brasil voltariam a receber de R$ 400”. A PEC aumenta o espaço fiscal em R$ 168 bilhões e garante a manutenção do pagamento de R$ 600 para famílias de baixa renda, além de R$ 150 para mães com filhos menores de 6 anos.

Castro elencou como distribuiu o orçamento em várias áreas em seu parecer e reiterou que o salário mínimo terá um aumento real, no total de R$ 6,8 bi, chegando a R$ 1.320,00.