São Paulo, 4 – A Cooperativa Castrolanda, com sede no município de Castro (PR), alcançou a marca de R$ 6,7 bilhões de faturamento bruto e distribuirá R$ 57,4 milhões de sobras aos cooperados. O faturamento bruto é 7,4% menor que os R$ 7,2 bilhões registrados em 2022. A proposta de distribuição foi aprovada por unanimidade durante a 73ª Assembleia-Geral Ordinária (AGO), realizada na semana passada, informa a cooperativa em comunicado.

Conforme a cooperativa, o faturamento teve impacto principalmente da queda dos preços das commodities e insumos agrícolas e pela venda da Unidade Industrial de Carnes (UIC), onde era produzida a marca Alegra, à catarinense Aurora Coop.

A planta pertencia à Unium, marca da intercooperação integrada também pelas cooperativas da região, Frísia e Capal. A operação e administração da unidade estava sob a responsabilidade da Castrolanda.

Os dados de produtividade da cooperativa também foram divulgados durante a AGO. A cadeia leiteira atingiu a marca de 504 milhões de litros produzidos – um recorde para a Castrolanda. O valor é 6,7% maior que o 472 milhões de litros de leite produzidos no ano passado.

No mercado agrícola, foram 708 mil toneladas de grãos produzidas no ano passado – outro recorde da cooperativa. A safra é 2,9% maior que as 687 mil toneladas registrada em 2022.

A Castrolanda ainda registrou a produção de 53,3 mil toneladas de carne suína; 588,5 mil toneladas de ração nas unidades de Castro e Piraí do Sul, 24,3 mil toneladas de sementes industriais; 82,9 mil toneladas de batata consumo e outras 11,6 mil toneladas de batata semente. Na ovinocultura, foram 189 toneladas de carne produzidas.

Em relação ao quadro funcional, a Castrolanda encerrou o exercício de 2023 com 1.258 cooperados ativos. O resultado é 5% maior que os 1.197 registrados ao fim do ano de 2022. Além disso, são 2.224 colaboradores apoiando os negócios de cooperados nas 28 unidades da Castrolanda espalhadas pelos Estados do Paraná e São Paulo.

O diretor-executivo da Castrolanda, Seung Lee, destacou na nota que: “o mais importante é que a cooperativa se mantém financeiramente sólida frente às incertezas e inconstâncias do mercado. Mesmo diante das dificuldades, a Castrolanda seguiu agregando valor aos seus cooperados, reforçando sua segurança financeira para dar segurança e auxiliar no sucesso dos negócios dos produtores”.