O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, admitiu nesta quarta-feira, 25, que a segunda maior economia do planeta enfrenta um quadro, “em alguns aspectos”, mais desafiador do que o observado no início da pandemia, em 2020. Segundo a imprensa estatal, o premiê afirmou que, desde março, indicadores de indústria, consumo de eletricidade e transporte “caíram significativamente”.

Durante reunião do governo, Li Keqiang ressaltou que as autoridades devem trabalhar para “estabilizar” a atividade com objetivo de assegurar um “crescimento razoável” no segundo trimestre e reduzir a taxa de desemprego.

Pequim deve divulgar um pacote com 33 políticas econômicas em seis áreas até o fim de maio, ainda de acordo com a nota.

O primeiro-ministro enfatizou que tanto o governo central quanto os locais têm responsabilidade no processo.

Segundo ele, o Estado deve assegurar o desenvolvimento econômico e social, sem descuidar da prevenção e controle do coronavírus.

A avaliação de Li Keqiang expõe o impacto do rígido controle da covid-19 na economia chinesa.

Analistas questionam se o país conseguirá alcançar a meta de crescimento de “cerca de 5,5%” do Produto Interno Bruto (PIB) este ano estabelecida pelo governo.