A Cielo, líder do setor de adquirência no País, teve lucro líquido de R$ 211,9 milhões no terceiro trimestre deste ano, salto de 111,1% em relação ao mesmo período do ano passado, e de 17,5% em relação ao segundo trimestre de 2021.

A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 692,8 milhões no período entre julho e setembro, alta 44,3% em um ano, e de 19,3% em um trimestre. A margem Ebitda subiu 6,4 pontos porcentuais em termos anuais, para 23%.

Segundo a adquirente, a recuperação dos volumes capturados impulsionou o resultado, assim como o negócio de antecipação de recebíveis. Além disso, a empresa afirma que suas subsidiárias, em especial a Cateno, tiveram melhor desempenho nesse trimestre. A Cielo diz que mesmo com a alta da Selic, que pressiona o resultado financeiro, não ofuscou a melhoria operacional.

O volume de transações processadas pela Cielo no terceiro trimestre foi de R$ 179,756 bilhões, um avanço 8,5% no intervalo anual, e de 8,8% no trimestral. A receita líquida da empresa foi de R$ 3,009 bilhões, alta de 4,4% em 12 meses, e de 7,0% em três.

Já os gastos totais da Cielo foram de R$ 2,595 bilhões. O número representa redução de 3,9% em relação ao mesmo período do ano passado, mas é um aumento de 4,1% ante o segundo trimestre deste ano.