São Paulo, 11 – A colheita da safrinha 2023 de milho atingiu 93% da área cultivada no Centro-Sul do Brasil, na quinta-feira, 7, em comparação com 88% uma semana antes, de acordo com levantamento da AgRural. Um ano atrás, os levantamentos semanais já haviam sido encerrados.

Segundo a AgRural, com os trabalhos finalizados em Mato Grosso e agora também em Goiás, e com Minas Gerais e São Paulo se aproximando do fim, as atenções estão sobre o Paraná e Mato Grosso do Sul, que lideraram o atraso ao longo de toda a colheita e agora correm para encerrar a safra 2023.

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Já o plantio da primeira safra de milho da temporada 2023/24, o milho verão, atingiu na quinta-feira (07) 17% da área estimada para o Centro-Sul do Brasil, em comparação com 13% na semana anterior e em linha com os 17% de um ano antes.

“O avanço só não foi maior em função do grande acumulado de chuvas no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina”, disse a AgRural, em comunicado.

Soja

Segundo a AgRural, a semeadura da safra 2023/24 de soja começou em áreas isoladas de Mato Grosso e do Paraná, favorecida pela umidade do solo mais alta que o normal para esta época do ano.

Em Mato Grosso, alguns produtores que plantam algodão na safrinha, em janeiro, foram autorizados a semear soja a partir de 1º de setembro, antes do fim do vazio sanitário do Estado. Os baixos volumes de chuva previstos para o restante de setembro, porém, limita o avanço das máquinas.

No Paraná, o vazio sanitário terminou no domingo, 10, mas alguns produtores do oeste do Estado já estavam semeando a nova safra de soja na semana passada, na expectativa de que as plantas emergissem somente após o fim do vazio.

Como o plantio ainda é muito incipiente nos dois Estados, a AgRural não apurou porcentuais referentes ao dia 7. Os primeiros números devem ser divulgados dentro de uma ou duas semanas.

A AgRural trabalha com aumento anual de 3% na área plantada com soja no Brasil, que é estimada em 45,4 milhões de hectares. A produção potencial da safra 2023/24, calculada, por enquanto, com base em linha de tendência de produtividade, é projetada em 164 milhões de toneladas.