26/08/2021 - 15:13
A prefeitura do Rio adiou por tempo indeterminado o plano de reabertura das atividades que tinham sido suspensas por causa da covid-19. A primeira fase, prevista para começar no próximo dia 2, não tem mais data para ser iniciada. Autoridades sanitárias acompanham com preocupação o avanço da variante Delta do novo coronavírus no Estado. O município registrava, até quarta, 25, pouco mais de metade dos mortos pela pandemia no Estado – 31.672 óbitos, do total de 61.752. Foram registrados, até então, 439.092 casos no município, menos da metade do 1.116.338 em território fluminense. Nas UTIs para a doença, a ocupação é de 70,7%, e nas enfermarias, 46,6%.
“Desde o primeiro anúncio sobre o plano de reabertura da cidade, no início de agosto, foi frisado que essas medidas estavam condicionadas a um cenário epidemiológico favorável, com continuidade da regressão do mapa de risco da cidade para alertas moderado e baixo; e da regularidade de entrega de vacinas pelo Ministério da Saúde”, afirmou em nota a Secretaria da Saúde da cidade, divulgada na quarta, 25. “Em não confirmando essas condições, o planejamento poderia ser revisto.”
O texto prosseguiu, reconhecendo que as condições desejadas não se confirmaram.
“Diante do recente aumento do número de casos da doença devido à circulação da variante Delta, retorno de todo mapa de risco para alerta moderado e da recomendação do Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19 (CEEC), o plano de reabertura foi adiado.”
O plano de liberação foi anunciado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) no fim de julho. O planejamento previa três fases. Na primeira, aconteceria a liberação de eventos em ambientes abertos; permissão de público com as duas doses da vacina em estádio, com ocupação de 50%; o mesmo em boates, danceterias casas de show e festas em lugares fechados. Na segunda, que era prevista para começar em 17 de outubro, os eventos seriam liberados com 100% de capacidade. Já na terceira, que a prefeitura planejava para começar em 15 de novembro, o uso de máscaras passaria a ser obrigatório apenas em transporte público e em estabelecimentos de saúde; a circulação passaria a ser livre, sem restrição de capacidade, nem de distanciamento.