04/01/2024 - 12:13
São Paulo, 4 – O fim da vacinação contra a febre aftosa em São Paulo demanda adaptações dos produtores do Estado, que precisam efetuar a declaração de rebanho nos meses de maio e novembro, informou, em nota, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento paulista. Os meses reservados para a declaração são os mesmos antes destinados à vacinação.
A declaração da quantidade de animais presentes nas propriedades não se limita aos bovídeos, abrangendo todas as espécies, incluindo equídeos (equinos, asininos e muares), suínos, ovinos, caprinos e aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).
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A transição para a declaração do rebanho é considerada essencial para o monitoramento eficaz e a manutenção da saúde animal no Estado de São Paulo, na visão da Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, tendo ênfase na vigilância. “Essas ações, assim como a retirada da vacinação, exigirão o empenho de todo o setor produtivo, com a vigilância sendo um dos principais métodos de prevenção da doença e detecção precoce em caso de reintrodução da enfermidade”, afirma o gerente do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, Breno Welter.
As medidas têm o intuito de contribuir para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação contra a febre aftosa.
Segundo o Ministério da Agricultura, a solicitação para esse reconhecimento será apresentada à Organização Mundial de Saúde Animal em agosto, com previsão de reconhecimento internacional em maio de 2025.