O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse nesta sexta-feira que a comunicação do BCE sobre planos de começar a elevar juros em 25 pontos-base (pb) em julho é “firme”, sinalizando que um aumento de juros mais agressivo não está sendo considerado.

Em painel promovido pelo banco suíço UBS, em Zurique, Guindos afirmou também que a economia da zona do euro está perdendo ímpeto, segundo os últimos dados de atividade medidos pelos chamados PMIs, e previu que os próximos meses serão “difíceis”.

Inflação

O vice-presidente do BCE previu ainda nesta sexta-feira que a inflação na zona do euro continuará elevada nos próximos meses e só deverá começar a desacelerar a partir do quarto trimestre de 2022.

No painel promovido pelo banco suíço UBS, em Zurique, Guindos também previu que o bloco terá crescimento mais fraco nos próximos meses e que há a possibilidade de “crescimento negativo” em 2023.

Guindos comentou ainda que a inflação é a principal meta do BCE e que as expectativas de inflação seguem ancoradas.

Balanço

O vice-presidente do Banco Central Europeu disse também esperar que a autoridade monetária reduza seu balanço patrimonial nos próximos cinco anos.