Nesta segunda 9, aconteceu em São Paulo o 15º Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado pela Associação Brasileira de Agronegócio (Abag). O evento, que reuniu cerca de 900 pessoas, propôs como temas centrais a liderança e o protagonismo do setor e a ética no País. Como tem ocorrido em todos os demais eventos do agronegócio, boa parte dos discursos reafirmaram a oposição do setor ao governo Dilma Rousseff e seu impeachment. O presidente da Abag, Luiz Carlos Correa Carvalho, abriu o evento dizendo as lideranças do setor precisam assumir o seu papel de atores globais na produção de alimentos. “Mas precisamos lutar por diversas reformas para consolidar essa liderança”, disse Carvalho. “Reformas, trabalhistas, tributária, previdenciária e política precisarão acontecer. E para tanto, é preciso um posicionamento conjunto nosso, não isolado.”

Participaram da abertura do evento políticos como o deputado federal Marcos Montes PSD/MG), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária; a senadora Ana Amélia Lemos (PP/RS), o secretário de Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim, além de líderes do setor, entre eles Francisco Turra, da presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

As homenagens foram feitas no final da manhã, a duas personalidades do segmento. O prêmio Norman Borlaug ficou com o engenheiro agrônomo Sizuo Matsuoka, geneticista e responsável pela maioria das variedades de cana em produção. O prêmio Personalidade do Agro Ney Bittencourt de Araújo, homenageou o governador do Estado de Mato Grosso, Pedro Taques, pelo seu posicionamento em defesa do agronegócio, desde que assumiu o cargo.