A nota enviada anteriormente, na sexta-feira, 14, continha uma incorreção no segundo parágrafo. Perto do horário de fechamento das bolsas de Nova York, o euro avançava a US$ 1,1837, e não a US$ 1,1815. Segue versão corrigida abaixo.

O dólar se enfraqueceu na comparação com rivais nesta sexta-feira, 14, pressionado pelas incertezas em relação ao ritmo de recuperação da economia americana. Ante emergentes, a divisa dos Estados Unidos operou de forma mista, em meio ao processo de fuga de ativos de risco.

Perto do horário de fechamento das bolsas de Nova York, o dólar caía a 106,58 ienes, o euro avançava a US$ 1,1837 e a libra registrava alta a US$ 1,3088. O índice DXY, que mede a variação da moeda americana contra seis divisas fortes, fechou em baixa de 0,25%, a 93,096 pontos, com perda semanal de 0,36%.

O Departamento do Comércio dos EUA informou na sexta que as vendas no varejo no país subiram 1,2% em julho ante junho, seguindo em recuperação, mas bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam avanço de 2,3%.

Segundo o analista do Western Union, Joe Manimbo, o resultado pesou sobre o câmbio. “Embora o dólar tenha passado a semana passada acima do nível mínimo de dois anos, é improvável que melhora de forma significativa até que as nuvens econômicas que se acumulam mostrem sinais de enfraquecimento”, explica.

Para Manimbo, a desaceleração do indicador atesta a urgência para que o governo americano chegue a um acordo com o Congresso por uma nova rodada de estímulos fiscais.

O presidente americano, Donald Trump, afirmou na sexta que direcionou o Departamento do Tesouro a preparar uma série de medidas, mas disse que elas estão sendo impedidas por democratas.

Ante divisas emergentes e ligadas a commodities, o dólar operou sem direção única. No final da tarde, em Nova York, a moeda dos EUA caía a 21,0160 pesos mexicanos e a 17,4037 rands sul-africanos, mas avançava a 73,1764 pesos argentinos.