O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, disse nesta segunda-feira, 28, que o crédito total vem desacelerando em 12 meses desde junho, quando atingiu o pico de 17,8%. Em outubro, a taxa acumula alta de 15,8%, na mesma base de comparação.

Segundo Rocha, apesar de desaceleração, o crédito para pessoa física segue mais dinâmico que para empresas.

Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, o crédito para as famílias acumula alta de 19,7% e para as firmas a alta é de 10,7%.

Empresas

Rocha disse ainda que o crédito para empresas caiu em outubro com a sazonalidade e com a valorização cambial. Entretanto, ele destacou que as linhas de capital de giro e para investimentos seguem dinâmicas.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o estoque de crédito para empresas em outubro registrou queda de 0,1%. Apesar da queda, no acumulado do ano a alta é de 6,9% e em 12 meses de 10,4%.

Famílias

Por outro lado, o saldo de crédito para as famílias registrou alta de 1,8% e acumula elevação de 19,7% nos últimos 12 meses. “Saldo do crédito para pessoa física tem crescimento disseminado”, disse Rocha.