O curso é uma realização da Embrapa Gado de Corte e da Unidade Pantanal, além do Programa Geneplus de Melhoramento de Gado de Corte. A carga horária total é de 32 horas, das 8 horas às 17h30 nos três primeiros dias, e no último dia do curso, quando está prevista atividade de campo, até às 16h30.O número de vagas está limitado em 50 e antes de efetuar o depósito da inscrição, que só pode ser feita pela internet, pede-se para verificar a disponibilidade de vagas pelo telefone (67) 3027-6383.

O valor para profissionais é de 400 reais e para estudantes 200 reais. A taxa inclui material didático e as refeições de almoço e lanches nos intervalos. O curso é voltado para técnicos em agropecuária, criadores, estudantes em ciências agrárias e profissionais autônomos ou que atuam na rede de assistência técnica, gerentes de empreendimentos pecuários, associações de criadores ou em centrais de inseminação.

Nesta 27ª edição os participantes receberão dados atualizados em diversos temas, como por exemplo, de alimentação e nutrição do rebanho, de manejo sanitário, reprodução e genética, técnicas de manejo para preparo de touros para comercialização, avaliação zootécnica e funcional, bem como de programas de melhoramento como o Embrapa-Geneplus.

Os participantes terão várias oportunidades de discutir os temas apresentados, principalmente na Sessão Aberta prevista na programação para quinta-feira (16/7), quando perguntas sobre o conteúdo do curso poderão ser feitas e dúvidas sanadas pelos pesquisadores. Saindo um pouco das palestras/aulas em sala, o último dia foi reservado para atividades de campo com apresentações de resultados de programas e trabalhos de melhoramento animal nos rebanhos envolvendo as raças Nelore, Caracu, Senepol e de cruzamentos.

Para o coordenador do curso Antonio do Nascimento Rosa, um dos planos é formar multiplicadores e que estes transfiram as informações à classe produtora visando à melhoria dos sistemas de produção e sustentabilidade do negócio. Técnicos e produtores que já participaram de eventos anteriores recomendam o curso, como o criador Humberto Tavares de Goiás que aplica o aprendizado no seu sistema de criação.

“Eu recomendo o curso para usar como ponte e iniciar o melhoramento na propriedade. Além de usar as técnicas de inseminação, o sumário de touros e outras ferramentas vale participar e  estreitar o relacionamento com os pesquisadores, sempre abertos para discutir suas áreas de pesquisa”.

Outro participante do curso no ano passado e que fez uma boa avaliação do evento é o zootecnista Daniel Strang, com atuação no Paraná, ele disse que foi uma boa oportunidade de se atualizar e que repassa o aprendizado para os criadores que carecem de informações na área de melhoramento genético. “Já fiz duas vezes o curso e utilizo o aprendizado no meu dia a dia e procuro estimular o produtor a utilizar as técnicas de melhoramento em seus rebanhos”.

Uma das novidades do curso será a apresentação do uso de biotecnicas reprodutivas envolvendo a inseminação artificial (IA) e a transferência de embriões. A pesquisadora Thaís Amaral vai mostrar dados atualizados comparativos das técnicas de reprodução – monta natural, IA e IA em Tempo Fixo – e uma avaliação do custo das tecnologias, resultados de índices zootécnicos e valor genético para uma escolha adequada para o sistema de produção em uso.

Segundo a especialista o custo por prenhez varia de acordo com a tecnologia empregada podendo custar entre 69 reais a 107 reais num mesmo sistema de produção. A especialista esclarece que para uma tomada de decisão muitas outras variáveis devem ser consideradas. A programação completa do curso está disponível na página eletrônica da Embrapa. Fonte: Ascom