Na chegada ao último debate do primeiro turno com os candidatos à Presidência da República, os postulantes ao Executivo falaram sobre suas expectativas para o evento, realizado pela TV Globo, no Rio de Janeiro.

Jair Bolsonaro (PL) atacou a emissora que realiza o evento. “Espero parcialidade por parte da Globo”, disse o chefe do Executivo. Bolsonaro criticou a sabatina realizada pelo canal com seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, segundo ele, “simplesmente absolveu o Lula de toda a roubalheira, de tudo que ele fez de errado no Brasil”. “Tenho a verdade ao nosso lado, a gente tem a certeza que teremos uma boa passagem por aqui”, disse o candidato, ao tratar a emissora como um terreno inimigo.

Lula afirmou que a expectativa para o debate é convencer a sociedade brasileira de comparecer às urnas, já que a campanha do petista teme um aumento na abstenção. O ex-presidente também afirmou que será um debate “como outros tantos que nós já fizemos”.

Ciro Gomes (PDT) pediu que “Deus ilumine” sua palavra. Colocando-se como o único com “proposta emancipadora” para o País, o pedetista criticou tanto Bolsonaro quanto Lula. “A ciência da insanidade é você repetir as mesmas insanidades do passado, os mesmo conchavos, e esperar resultados diferentes”, afirmou.

Simone Tebet (MDB) declarou que hoje é “um dia decisivo” e voltou a criticar a alta rejeição dos dois líderes nas pesquisas, Lula e Bolsonaro. “O eleitor está votando no menos pior”, emendou. A candidata do União Brasil, Soraya Thronicke, disse estar feliz por participar do debate, e afirmou que o evento é a oportunidade de mostrar ao povo brasileiro “porque estamos aqui”.

Luiz Felipe dAvila (Novo) disse esperar um “primeiro debate para se discutir propostas”. Padre Kelmon (PTB) afirmou que o encontro será uma oportunidade de comunicar à nação “valores e costumes de tudo aquilo que nós cristãos acreditamos e defendemos”.