22/01/2021 - 15:35
A Prefeitura do Rio classificou todas as 33 regiões administrativas da cidade como de risco alto para a transmissão do coronavírus. Isso representa pela segunda semana seguida uma piora no cenário da covid-19 da cidade. E, em meio ao aumento dos índices de transmissão da doença, o prefeito Eduardo Paes (DEM) voltou a alertar para a possibilidade de novas medidas restritivas na cidade caso as aglomerações em bares, estabelecimentos comerciais e locais públicos não terminem.
“Quero mais uma vez deixar este recado claro. Este verão não é igual aquele que passou. Aqueles que acham que vão ficar na festa, fazendo aglomeração, deixem de ser burros porque vocês estão matando pessoas. Não é admissível que a gente continue neste ritmo”, afirmou o prefeito durante divulgação do 3º Boletim Epidemiológico. “Ninguém está proibido de sair de casa, de frequentar os espaços públicos, comércio, restaurantes e bares, mas tem que respeitar as regras. Sair disso é falta de consciência, de compaixão, de empatia.”
Na semana passada, cinco regiões da capital fluminense ainda constavam como sendo de risco moderado para a transmissão do coronavírus, situação que se agravou em sete dias. Agora, toda a cidade está com o nível de alerta alto.
Segundo Paes, se as regras de distanciamento não forem respeitadas, as medidas previstas em resolução conjunta assinada pelos secretários municipal e estadual de Saúde serão aplicadas. Elas incluem a limitação da capacidade de lotação de estabelecimentos, a alteração nos horários de funcionamento e a ampliação das regras de distanciamento em locais fechados.
Vacinação
A Prefeitura do Rio informou que, até a manhã desta sexta-feira, 42.563 pessoas já haviam sido vacinadas na cidade. Ao mesmo tempo, segundo o secretário de Saúde Daniel Soranz, a rede hospitalar registrou redução no total de internados com covid-19.
“A gente tem uma redução de 10% de pessoas internadas na cidade e tem ainda a abertura de 50 novos leitos, o que vai contribuir para reduzir a taxa de ocupação. Menos pessoas internadas e mais leitos, a gente vai ter uma taxa de ocupação menor. Agora, não é porque tem a menor fila de espera no momento que as pessoas podem abusar e se expor desnecessariamente”, destacou Soranz.