O diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira, disse em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira, 29, que a instituição foi muito cobrada pela imprensa e pela população desde 12 de dezembro, data da diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, quando também extremistas realizaram atos de vandalismo em Brasília. Oliveira destacou, no entanto, que a investigação tem um “tempo próprio”, que não é o mesmo que o tempo político, ou da imprensa.

“Tem o prazo para investigação e identificação, fazer representação, passar pelo Ministério Público, fazer a decisão judicial, fazer o planejamento e a logística”, exemplificou o diretor, ao justificar o tempo entre os atos e o anúncio do início das prisões, período que durou 17 dias.