O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, que a discussão em torno da reforma tributária não vai ser “mar de rosas” como tem sido vendido. “Não creio que esteja madura e não creio que vai ser mar de rosas como algumas pessoas estão vendendo”, comentou, em relação à reforma, durante evento do Credit Suisse.

Ele disse ainda que o fato de apoiar a proposta não significa concordância integral com o texto. “O fato da gente apoiar a reforma não significa que a gente concorda integralmente com o texto da PEC 45, por exemplo”, avaliou. “Não vamos abrir mão do nosso papel de arrecadador”, emendou, em referência ao papel de São Paulo no sistema tributário brasileiro.

A PEC 45, que tramita na Câmara e tem a defesa do governo federal, é de autoria do atual secretário extraordinário de Reforma Tributária, Bernard Appy.

O texto substitui cinco tributos (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por um imposto sobre bens e serviços e um imposto seletivo sobre cigarros e bebidas alcoólicas.

Tarcísio voltou a dizer que defende a cobrança de impostos no destino, mesmo que o Estado tenha perda de arrecadação. Ele disse que São Paulo deve liderar a discussão.