A manhã desta quarta-feira é marcada pela alta do dólar, refletindo a pressão que vem do exterior, onde a divisa americana sobe ante praticamente todas as moedas de países emergentes e exportadores de commodities, num sinal de que o investidor busca posições defensivas.

No cenário externo, o dia é mais positivo para os mercados de ações, uma vez que os PMIs da zona do euro vieram melhores que o esperado, mostrando ainda fraqueza no setor de serviços, mas força no setor industrial. Mas as incertezas do cenário internacional, incluindo risco de segunda onda da covid-19 e tensão comercial entre Estados Unidos e China, mantêm as chamadas “moedas de risco” em rota de desvalorização.

Hoje as atenções estão voltadas ao segundo dia de testemunho do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Congresso americano e pronunciamentos de outros dirigentes do Fed. Além disso, às 10h45 serão conhecidos os dados preliminares do índice dos gerentes de compras (PMI) de setembro dos Estados Unidos.

Às 9h55, o dólar à vista era cotado a R$ 5,5022, em alta de 0,61%, depois de ter registrado máxima em R$ 5,5287. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro subia 0,58%, a R$ 5,5030.