O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que o governo do Estado tem um plano estadual alternativo de vacinação contra a covid-19 caso não seja feita a distribuição do imunizante pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Doria, entretanto, disse preferir acreditar em um plano nacional que envolva o Ministério da Saúde. O governo de São Paulo aguarda a liberação de R$ 1,9 bilhão pelo governo federal para ampliar a produção da Coronavac, imunizante em desenvolvimento pelo Instituto Butantan.

“O que eu posso garantir é que os brasileiros que residem em São Paulo não vão ficar sem a vacina”, disse Doria durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O governador porém ressalvou: “tenho certeza que Ministério da Saúde não caminhará, não trilhará um caminho ideológico, partidário e eleitoral. Seria um gesto muito condenável que prefiro nem me referir a ele por acreditar que não venha a ser praticado”.

Doria também voltou a defender que a imunização seja compulsória e disse que os cidadãos só poderão ser liberados da vacinação caso apresentem laudo médico contrário. “Se não fizermos a imunização de todos os brasileiros continuaremos a sofrer as consequências da infecção e óbitos como estamos há oito meses no Brasil”, completou o tucano.