O Ministério da Economia afirmou, por meio de nota, que “a condução dos negócios do Banco do Brasil, uma sociedade de economia mista, compete aos seus órgãos de governança – diretoria e conselho de administração”, e não à Pasta. A manifestação foi feita em relação ao pedido da bancada do PSOL na Câmara apresentado ao Ministério Público Federal para que o mesmo investigue a operação de venda da carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões do BB para o BTG Pactual. O partido pediu que o MPF investigue o ministro Paulo Guedes, o ex-presidente do BB Rubem Novaes e o BTG Pactual.

Na representação noticiada mais cedo pelo Broadcast, o PSOL aponta possível direcionamento pela proximidade do ministro Guedes e de Rubem Novaes com o BTG Pactual. “Há, portanto, uma clara violação dos princípios da moralidade, da legalidade, da impessoalidade inscritos na Constituição Federal. O caso em tela fere tais princípios e incorre na lei de improbidade administrativa”, diz o pedido.

A operação foi anunciada no início de julho, sob a gestão do presidente Rubem Novaes, que entregou o cargo. O Tribunal de Contas da União (TCU) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também foi acionados, estes pela Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), para investigar a negociação.