26/09/2020 - 7:04
Na reabertura em 7 de outubro as escolas de capital poderão oferecer atividades como musicalização, contação de histórias para crianças pequenas e reforço de Português e Matemática a partir do fundamental. Essas recomendações fazem parte da portaria da Prefeitura sobre a volta autorizada na semana passada por Bruno Covas, permitindo apenas atividades extracurriculares. O Estadão teve acesso ao documento que será publicado hoje no Diário Oficial.
Não há detalhamento do que as escolas particulares devem ou não oferecer – só que precisam cumprir os protocolos sanitários, o distanciamento e respeitar o máximo de 20% dos alunos diariamente na escola.
Segundo o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, a rede privada pode “usar por simetria” o que está especificado como atividades para a municipal. “Cada escola particular tem o seu currículo, seu projeto. Não cabe à Prefeitura dizer o que vão fazer. Por exemplo: se uma escola quiser chamar apenas alunos do ensino médio e fazer uma revisão para o Enem, tudo bem”, diz.
As atividades de outubro não podem ser contadas como dias letivos e são facultativas. A volta às aulas, de fato, está prevista na capital para o dia 3 de novembro. Entre outras atividades consideradas como extracurriculares estão acolhimento, teatro de fantoches, oficina de culinária, exploração tátil/visual e recreação. Além disso, o documento recomenda cursos de idioma, atividades culturais, esportes e reforço de Português e Matemática.
Nas escolas particulares, não há necessidade de usar o contraturno para as atividades, como ocorre com as municipais. Também não há limitação de horas ou dias para as crianças estarem presencialmente na escola. Já os alunos da Prefeitura só poderão ir à escola duas vezes por semana por duas horas.
Segundo o Estadão apurou, dirigentes de ensino do Estado vêm fazendo recomendações às escolas particulares sobre o que pode ou não ser oferecido em outubro. Na zona oeste da capital, um comunicado chegou a dizer que não poderiam ser oferecidas “atividades previstas na matriz curricular homologada da escola”. Consultados, Prefeitura e Estado disseram que essa informação, de fato, não está correta.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.