As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro fecharam o primeiro trimestre com aumento de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado, para 9,44 milhões de toneladas, em meio a uma colheita recorde de grãos, afirmou a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), ao antecipar os números à Reuters nesta terça-feira, 3.

Em março, as entregas somaram 2,36 milhões de toneladas, alta de 13,6% na comparação anual, segundo a entidade, que reúne empresas como a norte-americana Mosaic e a norueguesa Yara.

“O resultado vem puxado pela expectativa para colheita recorde e o bom trânsito logístico, aliados ao empenho do setor em garantir as entregas no tempo certo para os produtores agrícolas”, afirmou a Anda, em nota.

O Brasil já terminou de colher uma safra de soja com volume jamais visto, de cerca de 170 milhões de toneladas, enquanto caminha para uma colheita abundante de milho.

O país, uma potência agrícola que importa cerca de 90% dos fertilizantes que consome, registrou importações de 8,49 milhões de toneladas, avanço de 13,9% ante o mesmo período de 2024. Em março, os desembarques do produto importado somaram 2,49 milhões de toneladas, com aumento de 24,3%.

Já a produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou março de 2025 com 535 mil toneladas, representando redução de 6,1% na comparação anual, embora tenha subido 10% no primeiro trimestre, para 1,68 milhão de toneladas.