A exploração madeireira ilegal é uma das principais causas do desmatamento em todo o mundo e, pela liberação de gases verde-house-relevante, contribui para as alterações climáticas. Além disso, o comércio com madeira e produtos de madeira ilegais cria desvantagens de mercado para produtos provenientes de silvicultura sustentável.

Para discutir essa temática, representantes de instituições de ensino e pesquisa do Brasil, Peru, Alemanha, Austrália, Guiana, Bolívia, Reino Unido, Gana e Camarões estarão na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) no próximo dia 12/4, debatendo a aplicação de ferramentas genéticas para identificação de espécies madeireiras para a rastreabilidade.

A realização do workshop é do Thünen-Institute of Forest Genetics (Alemanha), Programa de Pós-Graduação em Recursos Florestais/Departamento de Ciências Florestais e o Horto Florestal de Tupi e a reunião faz parte do Projeto em larga escala de verificação genética de espécies madeireiras (LargeScale Project).

O objetivo do projeto é desenvolver dados de referência genética para atribuir o país de origem para sete espécies madeireiras da África e sete espécies madeireiras da América Latina. O projeto é apoiado financeiramente pelo Ministério Federal alemão de alimentação e agricultura (BMEL), no quadro do programa “Silvicultura sustentável internacional”. Parceiros de oito países africanos e quatro países da América Latina participam do projeto.

As atividades ocorrerão no Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais e as inscrições podem ser realizadas pelo e-mail alexandresebbenn@yahoo.com.br ou amoreno@usp.br . Fonte: Ascom