24/10/2016 - 12:46
Acontece, hoje, em Brasília um debate com representantes de governo e de empresas do agronegócio, organizações da sociedade civil e pesquisadores, sobre como suprir a carência de conhecimento do produtor rural sobre práticas da agropecuária de baixa emissão de carbono. O evento, promovido pela Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e acontece em seu auditório.
A programação da mesa-redonda “Assistência técnica, difusão de tecnologia e financiamento: caminhos para a consolidação da agropecuária de baixo carbono” inclui: as políticas públicas necessárias, alcançando, inclusive, a agricultura familiar; exemplos de sucesso ligados a empresas que ajudam a fornecer assistência técnica no campo; possíveis sinergias entre os setores público e privado; qualidade da assistência disponível e o preparo de agentes responsáveis por levá-la ao produtor rural.
Estão confirmadas as presenças de João Campari, assessor especial do ministro da Agricultura; Marco Aurélio Pavarino, coordenador geral de Biocombustíveis do Programa Biodiesel; Marina Carlini, gerente de sustentabilidade da Raizen; Rogério Beretta, superintendente do Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) – MS; e Tiago Luiz Cabral Peroba, gerente de Relacionamento Institucional da Área de Operações Indiretas do BNDES, entre outros especialistas.
Vários casos de sucesso mostram a rentabilidade das tecnologias e práticas de baixo carbono no campo. Tais práticas precisam ganhar escala, porque são chave para o Brasil cumprir com os compromissos assumidos no Acordo de Paris para as mudanças climáticas, que inclui a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e implantação da integração lavoura-pecuária-floresta em outros 5 milhões de hectares até 2030. Vale destacar que os produtos com baixa pegada de carbono também têm maior competitividade no comércio internacional, cada vez mais exigente com relação à adequação ambiental. Porém, é preciso fazer com que a assistência técnica, a tecnologia e os canais de financiamento cheguem ao produtor de maneira ampla e efetiva. Fonte: Ascom