No próximo dia 25 de janeiro, na sede da UPL, a empresa realizará um novo encontro com especialistas para discutir sobre os desafios técnicos da cultura do algodão no Brasil. O evento integra a estratégia do Tiger Team: uma equipe de técnicos que se reúne para identificar desafios e oportunidades sobre este cultivo, iniciada em 2015.

“Nosso objetivo é estar a frente no segmento e trazer conhecimento, com análise do passado e projetando o futuro com maior produtividade”, afirmou a interface do grupo e gerente de marketing de produto da UPL, Luciano Zanotto.

Serão realizados cerca de quatro encontros regulares para debater como gerar valor para a cultura do algodão. Entre os técnicos, destacam-se engenheiros agrônomos e consultores de regiões produtoras como sudoeste de São Paulo, oeste da Bahia, sul e sudoeste de Goiás, além de Mato Grosso e Minas Gerais – regiões responsáveis por 35% da área de cultivo de todo o País.

“A inovação faz parte da nossa empresa. Desenvolver formulações com soluções diferenciadas e que resulte em um melhor produto para o agricultor é um dos principais valores da nossa organização”, informou o gerente de marketing da UPL, Gilson Oliveira.

Para esta reunião, o grupo de consultores visa detalhar os principais desafios no combate às pragas para os próximos dois anos na cultura do algodão. No que se refere a herbicidas, as principais ervas daninhas são Amaranthus palmer, Digitaria insulares, capim pé-de-galinha e buva. Entre as soluções de manejo de herbicidas, estão tecnologia de dicamba, rotação de cultura em períodos distintos e dessecação pós-colheita.

No combate aos insetos, a mosca branca, bicudo, ácaros e pulgão permanecem como os principais alvos. Para isso, propõe-se destruição dos restos culturais e plantas voluntárias, monitoramento, inovação nas técnicas de aplicação, além de novos produtos e uso de tecnologias transgênicas. Para os fungicidas, a falta de monitoramento, a perda de eficácia dos produtos atuais no mercado e o uso excessivo de uma única modalidade de controle são os principais riscos.

Como possível solução, estuda-se a realização de pesquisas para desenvolvimento de novos produtos e busca de novas variedades da planta com mais resistência a doenças. “Entre as principais empresas de agroquímicos, a UPL conquistou grande espaço nos mercados de fungicidas, herbicidas e inseticidas no período entre setembro de 2014 e setembro de 2015, com incremento de cerca de 14% nas participações”, comentou Oliveira. Fonte: Ascom