A futura ministra de Gestão Esther Dweck, escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem longa carreira acadêmica. Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1998, concluiu o doutorado em Economia da Indústria e da Tecnologia pela mesma universidade em 2006. Parte do curso de pós-graduação foi realizado no Laboratory of Economics and Management (LEM) da Scuola Superiore Sant’Anna di Studi Universitari e Perfezionamento, em Pisa, Itália.

Atualmente é professora associada do Instituto de Economia da UFRJ, onde coordena o Grupo de Pesquisa em Economia do Setor Público. Tem experiência na área de Economia, com ênfase no setor público, crescimento e desenvolvimento econômico, com foco em temas como regime fiscal e participação do Estado e crescimento liderado pela demanda, entre outros.

Integrante do quadro técnico do PT, a economista atuou no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no governo Dilma Rousseff, onde foi de chefe da assessoria econômica (2011-2014) e secretária de orçamento federal (2015-2016). Também foi assessora parlamentar do Senado (2016-2017) e professora da Universidade Federal Fluminense (2007-2009).

O Conselho Federal de Economia (Cofecon) concedeu a Esther o prêmio de Mulher Economista de 2021. Na época, ressaltou que o prêmio não era só para si, mas uma luta coletiva, das pessoas engajadas na construção de um novo País.

A economista também participa do Grupo de Economia da Transição de Sistemas de Inovação Energética, ligado à Universidade de Exeter, no Reino Unido. O grupo global no qual atua, formado por pesquisadores do Reino Unido, União Europeia, China, e Índia, reúne métodos para apoiar a tomada de decisões dos governos, a fim de abrir caminhos à transição para a economia de baixo carbono. O projeto envolve formuladores de políticas em economias emergentes, com objetivo de desenvolver esses países de maneira sustentável.