20/05/2025 - 17:37
Um caso suspeito de gripe aviária em um trabalhador da granja onde foi registrado um foco do vírus em Montenegro, no Rio Grande do Sul, foi descartado, informaram nesta terça-feira, 20, o Ministério da Saúde e a Secretaria da Saúde gaúcha.
O funcionário havia tido contato com as aves doentes da propriedade e apresentado sintomas gripais, sendo mantido em isolamento. O exame para a doença foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Segundo o ministério, o trabalhador teve os primeiros sintomas no domingo e foi submetido a um exame PCR, “que identifica o material genético específico do vírus influenza”. Em caso de resultado positivo, o paciente passa por outros exames para detectar o tipo de influenza, inclusive a aviária — mas, na suspeita de Montenegro, o resultado inicial veio negativo.
A Secretaria de Saúde do RS tem mapeado e monitorado as pessoas que estiveram com os animais infectados desde a confirmação do foco no Estado, na semana passada, segundo o ministério. Até o momento, este era o único caso suspeito da doença entre humanos.
Em nota, o ministério acrescentou que, no caso da gripe aviária, o risco de infecção humana é baixo e não ocorre pelo consumo de carne ou ovos, mas sim por contato direto com aves doentes ou com ambientes contaminados.
O surto em Montenegro causou suspensões comerciais de importadores de frango e ovos do Brasil, como a China e a União Europeia.
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Leia a íntegra do comunicado:
O Ministério da Saúde informa que foi descartado o caso suspeito de Influenza Aviária em um trabalhador da granja do município de Montenegro (RS), onde foi identificado foco da doença em aves. Na tarde desta terça-feira (20/05), a Fiocruz, laboratório de referência para este tipo de análise, confirmou que o teste para a doença deu negativo. Neste momento, não há outros casos suspeitos ou em investigação no Brasil.
O risco de infecção humana é baixo e não ocorre pelo consumo de carne ou ovos, mas sim por contato direto com aves doentes ou com ambientes contaminados. Desta forma, a medida preventiva mais eficaz é evitar o contato com aves mortas ou doentes.