São Paulo, 12 – A exportação brasileira de genética avícola (incluindo pintos de um dia e ovos férteis) somou no ano passado 26,4 mil toneladas, 69,3% acima de 2022, quando as vendas totalizaram 15,6 mil toneladas. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em nota, a receita foi 34,2% maior, de US$ 240 milhões, contra US$ 178,8 milhões do ano anterior. O volume e a receita são recordes, segundo a ABPA.

O México foi o principal destino da genética avícola do Brasil em 2023, com 13,5 mil toneladas, 72,7% mais do que o registrado em 2022. Senegal, com 3,7 mil toneladas (+11,7%), Paraguai, com 2,7 mil toneladas (-2%), África do Sul, com 2,3 mil toneladas (sem registros comparativos em 2022) e Peru, com 1,4 mil toneladas (+838,8%) completam a relação de principais importadores.

“O forte desempenho do setor exportador de genética avícola em 2023 é um indicador importante da confiança internacional na biosseguridade da avicultura do Brasil. Por outro lado, também mostra o aumento da relevância do setor brasileiro como porto seguro para nações que enfrentam desafios sanitários e precisam repor planteis”, disse, na nota, o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Em dezembro, as exportações de genética avícola totalizaram 2,5 mil toneladas, 45,1% mais do que o total registrado em igual período de 2022, de 1,7 mil toneladas. A receita foi de US$ 20,2 milhões, 2,2% acima dos US$ 19,8 milhões de dezembro de 2022.