21/09/2022 - 15:20
O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) afirma que os indicadores recentes “apontam para crescimento modesto nos gastos e na produção”. Em seu comunicado com a decisão de política monetária, o BC dos EUA nota que o crescimento do emprego tem sido “robusto” nos últimos meses, com a taxa de desemprego “seguindo baixa”, mas também alerta para o fato de que a inflação “continua elevada, o que reflete desequilíbrios na oferta e na demanda relacionados à pandemia, preços de alimentos e energia mais elevados e pressões mais amplas dos preços”.
O Fed destaca o impacto econômico e humanitário da guerra na Ucrânia e diz que ela “e eventos relacionados”, como sanções contra a Rússia, criam “pressão adicional sobre a inflação e estão pesando na atividade econômica global”. O comando do Fed se diz “especialmente atento aos riscos à inflação”.
O comunicado adianta que o Fed antecipa que as altas em andamento nos juros “são apropriadas”. Além disso, diz que continuará o processo de redução no balanço, como já descrito no plano divulgado em maio. “O Comitê está fortemente comprometido em fazer a inflação retornar à sua meta de 2%”, ressalta.
O Fed diz que, para avaliar a postura apropriada na política monetária, continuará a monitorar as informações da perspectiva econômica. O BC norte-americano está pronto a fazer ajustes em sua política, conforme apropriado, caso surjam riscos que atrapalhem a busca pelas metas. O Fed diz que levará em conta uma série de informações, incluindo de saúde pública, condições do mercado de trabalho, pressões inflacionárias e as expectativas para a inflação, além do quadro financeiro e internacional.