O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) do Instituto de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) caiu 0,8 ponto em janeiro, para 73,9 pontos, após ter subido no mês passado. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp recuou 3,0 pontos, para 75,9 pontos, mantendo a trajetória de queda.

“Na virada para 2023, o IAEmp volta a cair, se mantendo em patamar historicamente baixo depois de uma sequência de resultados negativos no final de 2022. As expectativas de desaceleração econômica em 2023 também não deixam muitas esperanças de que o indicador volte a sinalizar uma trajetória positiva. Com a pandemia cada vez mais no passado, quem vai ditar o ritmo de recuperação do mercado de trabalho é a atividade econômica”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Ibre/FGV.

Em janeiro, quatro dos sete componentes do IAEmp contribuíram para o recuo, com destaque para os indicadores que medem a Situação Atual e Tendência dos Negócios de Serviços, que influenciaram igualmente com queda de 0,6 ponto, e o indicador de Emprego Previsto de Serviços, que contribuiu com declínio de 0,4 ponto.

Por outro lado, os indicadores de Emprego Previsto e Tendência dos Negócios da Indústria contribuíram com 0,3 e 0,8 ponto, mas foram insuficientes para reverter o resultado do IAEmp.