O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,60% na segunda quadrissemana de maio, após alta de 0,61% na primeira leitura do mês. A informação foi divulgada nesta terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 3,54%, ante 3,55% na primeira quadrissemana.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, duas desaceleraram no período, com destaque para o comportamento do grupo Educação, Leitura e Recreação (-1,05% para -1,90%), puxado por passagem aérea (-6,36% para -10,42%).

Também houve decréscimo no grupo Saúde e Cuidados Pessoais (1,67% para 1,41%), com destaque para o item medicamentos em geral (3,38% para 2,54%).

Em contrapartida, a FGV registrou aceleração nos grupos Transportes (0,36% para 0,63%), Comunicação (0,83% para 1,35%), Habitação (0,50% para 0,60%), Despesas Diversas (0,42% para 0,62%), Vestuário (0,58% para 0,73%) e Alimentação (0,97% para 1,02%), sob influência dos itens tarifa de ônibus urbano (2,01% para 3,09%), tarifa de telefone móvel (2,27% para 3,74%), taxa de água e esgoto residencial (0,12% para 0,84%), jogo lotérico (3,35% para 6,63%), roupas femininas (0,11% para 0,56%) e hortaliças e legumes (7,14% para 8,37%), respectivamente.

Influências

As principais pressões negativas sobre o IPC-S da segunda quadrissemana de maio, além de passagem aérea, vieram dos itens mamão papaia (-1,01% para -6,43%), óleo de soja (-3,07% para -3,47%), frango em pedaços (-0,64% para -1,08%) e óleo diesel (-2,68% para -2,99%).

Na outra ponta, as maiores influências de alta no indicador nesta leitura, além de tarifa de telefone móvel, vieram dos itens tomate (16,72% para 20,51%), plano e seguro de saúde (1,07% para 1,06%), tarifa de ônibus urbano (2,01% para 3,09%) e aluguel residencial (1,05% para 1,03%).