Os gastos das famílias brasileiras com Habitação passaram de uma alta de 0,48% em abril para uma elevação de 0,43% em maio, uma contribuição positiva de 0,07 ponto porcentual para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) deste mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta do IPCA-15 foi de 0,51% em maio.

O destaque no grupo foi a energia elétrica residencial, com alta de 0,51% e contribuição de 0,02 ponto porcentual para a inflação do mês. A conta de luz ficou mais cara devido a reajustes aplicados em Salvador, de 8,28% a partir de 22 de abril, Fortaleza, de 4,85% a partir de 22 de abril, e Recife, de 8,33% a partir de 14 de maio.

A taxa de água e esgoto teve alta de 1,24%, devido a reajustes de 7,02% em Goiânia a partir de 1º de abril (e que não foi incorporado no IPCA-15 daquele mês), de 11,20% em Recife em 28 de abril e de 9,56% em São Paulo em 10 de maio.

O gás encanado aumentou 0,83%, decorrente da apropriação residual do reajuste tarifário e da mudança na forma de cobrança em Curitiba a partir de 1º de fevereiro, mas que não havia sido incorporada no IPCA-15 de março. Houve ainda redução tarifária de 0,59% no Rio de Janeiro a partir de 1º de maio.