São Paulo, 18 – O governo doou cerca de 2,1 mil litros de azeite de oliva fraudado para o Hospital Pequeno Cotolengo, de Curitiba, para transformação em biodiesel. O produto fraudado foi apreendido durante uma ação de fiscalização do Ministério da Agricultura, em dezembro do ano passado, no Estado do Paraná.

Conforme comunicado do ministério, a análise de amostras feita pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul indicou a presença de outros óleos vegetais, descaracterizando o produto como azeite de oliva. Essa é uma das fraudes mais comuns na comercialização do produto, disse o ministério.

O azeite apreendido durante fiscalização do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov), da Superintendência Federal de Agricultura no Paraná (SAF/PR), foi considerado impróprio para a alimentação humana, em virtude do desconhecimento da sua composição. Por este motivo, deve ser destinado a outro fim, principalmente para usos industriais, como a fabricação de biodiesel.

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Todas as etapas de destinação do produto doado são acompanhadas pelo Ministério, por intermédio do Sipov e da SFA/PR.

Atualmente, o azeite de oliva é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, atrás apenas do pescado. A fraude mais comum é a mistura de óleo de soja com corantes e aromatizantes artificiais. Também são encontrados casos de azeite de oliva refinado vendido como azeite extra virgem.