24/05/2023 - 9:17
O Ministério da Agricultura informou, em nota, que três novos casos de gripe aviária foram detectados em aves silvestres no Espírito Santo. De acordo com a pasta, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), confirmou os novos casos positivos para influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, o H5N1). Os casos estavam em investigação desde a semana passada e, com isso, o total de registros no País subiu para 8.
De acordo com o ministério, o vírus foi identificado nas aves da espécie Thalasseus acuflavidus (nome popular Trinta-réis-de-bando) e os animais foram encontrados nos municípios de Linhares, Itapemirim e Vitória. Do total de casos identificados até o momento, sete foram reportados no Espírito Santo (Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim) e um no Rio de Janeiro (São João da Barra). As aves são das espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis-de-bando), Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis-real).
O ministério reforçou, na nota, o alerta para que o serviço veterinário seja acionado caso aves doentes sejam localizadas. “Não há mudanças no status brasileiro de livre da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial”, informou a pasta.
Na segunda-feira (22), o ministério declarou estado de emergência zoosanitária em todo o território nacional por 180 dias, como medida para evitar a propagação da doença para a produção de aves de subsistência e comercial. “A declaração de estado de emergência zoossanitária possibilita a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, organizações governamentais – nas três instâncias: federal, estadual e municipal – e não governamentais. Todo esse processo é para assegurar a força de trabalho, logística, recursos financeiros e materiais tecnológicos necessários para executar as ações de emergência visando à não propagação da doença”, disse o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.