São Paulo, 5 – O governo de Santa Catarina renovou o decreto que declara estado de emergência zoossanitária, em virtude da detecção pelo vírus da Influenza Aviária H5N1 de alta patogenicidade em aves silvestres no Brasil. Em nota, diz que o Estado não registrou neste ano casos de influenza aviária, mas que decidiu adotar a medida preventiva para dar continuidade às ações de vigilância e alerta. O decreto nº 540, publicado em 4 de abril, vale por 180 dias, a contar de 16 de janeiro de 2024.

“Essa medida é de caráter preventivo, para continuarmos mantendo nosso status de excelência sanitária e para proteger a avicultura comercial, a saúde pública, a biodiversidade e a economia catarinense”, disse o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e o segundo maior produtor e é o único entre os grandes produtores mundiais a nunca registrar influenza aviária na produção comercial.

Na nota, o governo catarinense lembra que em 2023 foi registrado o 1º caso de influenza aviária de alta patogenicidade no País e em Santa Catarina, mas sem registros na produção comercial. “Até o momento, o Brasil possui 160 casos de gripe aviária, sendo 157 em animais silvestres e três em aves de fundo de quintal, segundo dados da plataforma oficial de monitoramento da doença. Em Santa Catarina foram registrados 21 casos em 2023 – 20 em animais silvestres e 1 em aves de fundo de quintal, o último caso confirmado no Estado foi no dia 18 de dezembro de 2023.”

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