A inflação de janeiro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi puxada pelos alimentos, ainda que a alta desses preços tenha tido desaceleração ante dezembro. Da alta de 0,53% no mês passado, 0,13 ponto porcentual (p.p.) foi acrescentado pelo avanço de 0,59% no grupo Alimentação e Bebidas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro, o grupo havia subido 0,66%.

No grupo Alimentação e Bebidas, a variação da alimentação no domicílio (0,60%) também ficou abaixo da registrada em dezembro (0,71%).

Os destaques de alta, segundo o IBGE, foram os preços da batata-inglesa (14,14%), do tomate (3,89%), das frutas (3,69%) e do arroz (3,13%).

Na contramão, houve queda em componentes importantes da cesta de consumo, como a cebola (-22,68%), o frango em pedaços (-1,63%) e as carnes (-0,47%).

A alimentação fora do domicílio subiu 0,57%. A maior contribuição (0,02 p.p.) veio do lanche (1,04%), informou o IBGE.

A refeição, por sua vez, teve alta de 0,38%, acima do mês anterior (0,19%). Os preços de refrigerantes e água mineral (0,81%) e a cerveja (0,43%) também subiram, informou o IBGE.