14/02/2023 - 6:33
O jornalista Hélio Doyle foi nomeado hoje (14) presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele estava ocupando cargo de assessoria especial na empresa.
Hélio Doyle trabalhou como repórter, editor e chefe de redação em veículos como Correio Braziliense, O Estado de S. Paulo, Jornal de Brasília, Opinião, Folha de S.Paulo, Rede Globo, Veja, IstoÉ, Brasil Extra, Zero Hora e Jornal do Brasil .Durante 28 anos, foi professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Atuou ainda como chefe da assessoria de imprensa no Governo do Distrito Federal. É autor dos livros Assim é a velha política e Interregno – o feitiço de Tobago.
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No último dia 26, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, havia anunciado que Doyle seria o novo presidente da EBC.
Doyle assume definitivamente o cargo, após a gestão de transição da jornalista Kariane Costa, representante dos empregados no Conselho de Administração da empresa desde 2021. Por um mês, ela comandou a empresa com o objetivo de melhorar o caráter público dos veículos da EBC e valorizar os quadros da casa.
Transição
Na cerimônia de posse, em 16 de janeiro, Kariane havia dito que sua gestão seria dedicada ao renascimento da comunicação pública. O decreto com a nomeação de Kariane e com as mudanças na diretoria da EBC foi publicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em edição extra do Diário Oficial da União em 13 de janeiro.
Graduada em Jornalismo, a ex-presidenta da EBC Kariane Costa Silva Oliveira tem 41 anos e mais de 18 anos de experiência na área. Concursada da EBC desde 2012, foi jornalista da ouvidoria, repórter da Rádio Nacional, sendo setorista do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional. Foi finalista em 2018 do prêmio Vladmir Herzog pela reportagem O Povo Venezuelano e a Crise.
Durante a gestão de Kariane Costa, a empresa retomou sua missão pública e o diálogo com os trabalhadores. O Comitê de Equidade de Gênero e Raça vai reiniciar suas atividades nesta quarta-feira. A diretoria de transição estabeleceu um compromisso com o fim do assédio moral e lançou as bases de uma campanha em prol da saúde mental dos empregados. No jornalismo, foram realizadas coberturas sobre as investigações dos atos golpistas e sobre os direitos dos povos indígenas, da população negra e da comunidade LGBTQIA+.