Com o objetivo de contribuir com o treinamento de profissionais ligados a laboratórios de análises e a empresas fabricantes de fertilizantes, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, irá realizar nos dias 2 e 3 de março de 2016, em Campinas, o curso Métodos Oficiais de Análise de Fertilizantes e Corretivos: teoria e prática.

Neste primeiro semestre de 2016, serão quatro cursos com conteúdo teórico e prático nos métodos oficiais de análise do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Os próximos três cursos serão realizados em 29 de março, 12 e 26 abril e 10 de maio de 2016. Os períodos de inscrição serão até 22 de março, 5 de abril e 3 de maio, respectivamente (confira mais informações abaixo).

A parte prática do treinamento é desenvolvida no Laboratório de Análise Química de Fertilizantes e Resíduos do IAC — o único no Brasil acreditado pelo Inmetro e credenciado pelo MAPA para fazer análises com a finalidade de fiscalizar a qualidade dos fertilizantes. Neste caso, as amostras são coletadas por fiscais federais nas empresas.

“No último dia 16 de fevereiro, recebemos confirmação do Inmetro e estamos acreditados para todas as análises fiscais realizadas nos fertilizantes minerais”, afirma a pesquisadora e coordenadora do Laboratório, Aline Renée Coscione.

Os resultados das análises confirmam a garantia informada pelo fabricante nos rótulos dos produtos, envolvendo a qualidade dos fertilizantes e a quantidade a ser aplicada. Assim essas análises podem beneficiar todas as culturas agrícolas. A eficácia do diagnóstico proporciona economia de recursos naturais e redução de gastos no campo, pois os adubos representam o maior custo no processo de produção.

“O controle da qualidade de fertilizantes e corretivos é importante para que o agricultor possa estar seguro de que as quantidades aplicadas desses insumos irão suprir as necessidades das plantas para os nutrientes presentes no fertilizante ou que o corretivo vai produzir o efeito desejado quando aplicado ao solo”, explica. Aline explica que nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) são os nutrientes mais importantes e presentes em 99% das formulações de adubos.

De acordo com a pesquisadora, a análise química de qualquer material aplicado ao solo agrícola implica na preservação da produtividade do solo, sem causar riscos ao ambiente. Essas análises alertam para a presença de contaminantes que podem se acumular no solo e entrar na cadeia alimentar, provocando efeitos indesejáveis em animais e seres humanos, além de contribuir para poupar recursos naturais.

“A adubação mineral é imprescindível para uma agricultura com alta produtividade, para uma população crescente e carente de alimentos; é nossa função contribuir nesse cenário, como determina o governador Geraldo Alckmin”, afirma o secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim. Fonte: Ascom