Rio, 8 – A safra agrícola de 2021 deve totalizar um recorde de 264,9 milhões de toneladas, 10,7 milhões de toneladas a mais que o desempenho do ano anterior, um crescimento de 4,2%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março, divulgado nesta quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao levantamento de fevereiro, houve avanço de 0,7% na estimativa para a safra deste ano, o equivalente a 1,7 milhão de toneladas a mais.

De acordo com o IBGE, o Brasil deve colher novo recorde de soja em 2021. Segundo o instituto, a produção da soja deve crescer 8,5% ante 2020, totalizando 131,8 milhões de toneladas.

Já a safra de arroz será 0,2% maior, somando 11,1 milhões de toneladas.

O cultivo de algodão herbáceo deve cair 16,9%, para um total de 5,9 milhões de toneladas.

Quanto ao milho, a expectativa é de um recuo de 0,2% na produção, por causa de uma redução de 4,4% no milho de primeira safra, mas crescimento de 1,3% no milho de segunda safra.

A produção total de milho será de 103,0 milhões de toneladas em 2021, sendo 25,4 milhões de toneladas de milho na primeira safra e outros 77,6 milhões de toneladas na segunda safra do grão.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da safra nacional de grãos que, somados, representaram 92,9% da estimativa da produção e responderam por 87,9% da área a ser colhida.

A área a ser colhida de milho aumentou 5,1% ante 2020, com alta de 3,0% no milho de primeira safra e elevação de 5,9% no milho de segunda safra. A área de soja cresceu 4,1%, enquanto a de algodão herbáceo caiu 12,0%. Houve declínio de 0,1% na área a ser colhida de arroz.