28/01/2022 - 10:43
O Brasil tinha 94,930 milhões de trabalhadores ocupados, entre formais e informais, no trimestre encerrado em novembro de 2021, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população ocupada aumentou em 3,5% em um trimestre, o que indica a abertura de 3,205 milhões de postos de trabalho, entre formais e informais, na comparação com o trimestre móvel encerrado em agosto. Em relação a um ano antes, o total de ocupados cresceu 9,7%, indicando a criação de 8,357 milhões de postos de trabalho, entre formais e informais.
Com isso, o nível de ocupação ficou em 55,1% no trimestre móvel até novembro, ante 50,8% um ano antes.
Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, chamou a atenção para o fato de a população na força de trabalho, somando ocupados e desocupados, somou 107,334 milhões de pessoas, contingente próximo do registrado no trimestre móvel terminado em fevereiro de 2020, o último antes de a covid-19 chegar ao País.
População desocupada
O País tinha 12,405 milhões de desempregados no trimestre encerrado em novembro de 2021, segundo os dados da Pnad Contínua agora divulgados. Com isso, a taxa de desemprego passou de 13,1% no trimestre encerrado em agosto para 11,6% no trimestre terminado em novembro.
O total de desocupados caiu 10,6% em relação ao trimestre móvel terminado em agosto, com 1,469 milhão de pessoas a menos em busca de uma vaga. Em relação ao trimestre móvel encerrado em novembro de 2020, o número de desempregados caiu 14,5%, com 2,109 milhões de pessoas a menos na fila do desemprego.
Segundo Adriana Beringuy, a queda na taxa de desemprego nos últimos trimestres se deve tanto a condições relacionadas à pandemia, como o avanço da vacinação e a normalização do funcionamento de atividades econômicas, quanto à sazonalidade típica do fim do ano. Normalmente, por causa da contratação de temporários para atender o aumento da demanda nas festas de fim de ano, os últimos meses são marcados por melhorias no mercado de trabalho. “Há a incidência da sazonalidade do período. Já estamos incorporando o mês de novembro (no trimestre móvel divulgado hoje)”, afirmou.