A rede de shopping centers Iguatemi apresentou lucro líquido de R$ 93,4 milhões no quarto trimestre de 2022, alta de 107,4% em relação ao mesmo período de 2021, conforme balanço publicado há pouco.

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 187,5 milhões, aumento de 11% na mesma base de comparação. A margem Ebitda avançou 10,7 pontoS porcentuais, para 64,2%.

O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) foi de R$ 133,3 milhões, crescimento de 57,1%.

Já a receita líquida somou R$ 292,3 milhões, uma queda de 7,5%.

No critério ajustado, o lucro líquido da Iguatemi chegou a R$ 122,8 milhões, o que representa um salto de 10 vezes na mesma base de comparação anual. O Ebitda ajustado foi a R$ 203,9 milhões, aumento de 35,4%; e o FFO ajustado alcançou R$ 162,8 milhões, salto de 215%.

O critério ajustado deixa de fora os seguintes itens: os efeitos da linearização dos aluguéis; o resultado da operação de recompra de ações via swap; a variação do preço da ação da Infracommerce; e a despesa não recorrente referente a acordo judicial.

A receita com os shoppings aumentou 18,2% no quarto trimestre, para R$ 268,2 milhões, impulsionadas por avanços no faturamento com locação dos espaços a lojistas e estacionamentos. Já a receita do segmento de varejo (I-Retail e Iguatemi 365) subiu 6,7%, para R$ 35,8 milhões.

O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) ficou negativo em R$ 83,7 milhões, piora de 70,3% em um ano.

A companhia reportou um ganho de R$ 42 milhões na linha de IR e CSLL, revertendo uma despesa de R$ 66,4 milhões de um ano antes. Segundo a companhia, isso foi decorrente das mudanças na estrutura societária de modo a buscar maior eficiência tributária.

A Iguatemi fechou o ano com dívida líquida de R$ 1,193 bilhão e uma alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) de 1,79 vez. O custo médio da dívida estava em 106,1% do CDI.